PRONTIDÃO

Com o inexorável desaparecimento do emprego formal é cada vez maior a probabilidade de o cidadão desenvolver atividades e gerar renda através de ações informais, ilegais ou até criminosas. Esse fenômeno é mundialmente conhecido como brazilização.

No Brasil, com uma População Economicamente Ativa (PEA) da ordem de 110 milhões
de cidadãos, apenas 25 milhões têm carteira assinada, deixando 85 milhões de almas à
mercê dos processos de desestruturação social. O desemprego não afeta apenas o cidadão desempregado, ele fere o seio da família, o grupo social, a comunidade, a sociedade e a nação
como um todo.

As atividades informais, além de desprovidas de estruturas de apoio/segurança para os cidadãos, trazem desprestígio pessoal, reduzem a autoestima e eliminam a visibilidade das suas atividades socioeconômicas, impossibilitando, o estabelecimento de políticas públicas adequadas, por desconhecimento dos governos das reais condições de seu povo.

A convicção de que o desaparecimento gradativo do emprego formal não faz desaparecer o trabalho, leva a crer que a maior dificuldade é a falta de capacidade do trabalhador de abordar correta e eficazmente as organizações e de promover a gestão autogovernada de seus negócios e de sua carreira.